eram de estar no chão
torturados
servis
marionetes do destino alheio
na mecânica de passos
imprevisíveis
não se sabe como
voaram
e pousaram
e agora assinam
seu destino de colcheias
como cifras de um trigrama
no vento
reinventam
música no céu
de Cláudia Vasconcellos
sábado, 24 de maio de 2008
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2 comentários:
que delícia!!! perfeito!!! incrivel e delicado. Flutuante, é isso, FLUTUANTE
que belo poema!
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